"UMA MENTE EXPANDIDA PELO CONHECIMENTO JAMAIS RETORNA AO SEU TAMANHO ORIGINAL"

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sábado, 28 de janeiro de 2012

O OLHO DE HÓRUS

Esse blog recebe o nome de sociedade olho de Hórus,  pois tem o intuito de compartilhar conhecimento, fornecer meios para que as pessoas possam questionar a tudo e a todos, não se conformando com fatos e versões que simplesmente nos são impostas há milênios, séculos ou mesmo fatos recentes que foram propositalmente destorcidos ou alterados para um determinado interesse.

Esse é um dos mais poderosos símbolos que já existiu, ao meu ver é um sinônimo de conhecimento e libertação, algo que existe há 5.000 anos, sendo poderoso até os dias atuais.



Sua história, a do Deus-Sol do Egito, por volta de 3000 a.C., é o Sol, antropomorfizado, e a sua vida é uma série de mitos alegóricos, que envolvem o movimento do Sol no céu.


 Dos antigos hieróglifos Egípcios, muito foi descoberto sobre este Messias Solar. Por exemplo, Hórus, sendo o Sol, ou a luz, tinha como inimigo o Deus "Set", e Set era a personificação das trevas ou noite. É importante frisar que "Trevas vs. Luz" ou "Bem vs. Mal" têm sido uma dualidade mitológica onipresente e que ainda hoje é utilizada em muitos aspectos.

Segundo uma lenda, o olho esquerdo de Hórus simbolizava a Lua e o direito, o Sol. Durante uma luta, o deus Seth arrancou o olho esquerdo de Hórus, o qual foi substituído por este amuleto, que não lhe dava visão total, colocando então também uma serpente sobre sua cabeça. 
Depois da sua recuperação, o olho foi restaurado por Thot. Além do olho propriamente dito, desenhado com traços bem marcados, o amuleto apresenta uma protuberância que reproduz a lágrima que normalmente brilha na face daquela ave de rapina. 

Hórus será sempre Rei dos Vivos e Osíris, sempre Rei dos Mortos. Um se torna o Outro e o Outro se torna o Um, num ciclo eterno de morte e ressurreição, pois, de fato, eles são iguais e a mesma divindade. "Eu e o Pai somos Um", como na mitologia cristã. 



 Na mitologia egípcia sua lenda é muito semelhante a uma famosa história que se conta há 2000, só que Hórus já tem 5.000 anos, e foi transcrita em 1280 a.C., como o símbolo da associação secreta de sacerdotes, cultuadores da sabedoria,  da escola de mistérios, os quais escreveram o Livro dos Mortos:
 

·       Sua história foi escrita por volta do ano 3.000 a.C.;
·       Nasceu da virgem Ísis;
·       Seu nascimento foi acompanhado por Reis;
·       Foi batizado por Anup (Anúbis), o qual foi degolado;
·       Era uma criança prodígio;
·       Teve doze discípulos e viajou com estes;
·       Conhecido como o caminho, a verdade e a vida;
·       Andou sobre as águas;
·       Foi traído por Tifão;
·       Foi invejado e considerado Rei dos egípcios;
·       Sua morte, bem como sua crucificação em nada tem a ver com o pregar na cruz, e sim pela forma com que sobrevoava o mundo, já que era o Deus com cabeça de falcão.
 

  
Resumindo, esse símbolo chamado de Olho de Hórus, é uma referência direta às fontes mais antigas (egípcias) dos conhecimentos ocultistas, esotéricos e alquímicos, sendo que, em última análise, simboliza poder, domínio, riqueza e vida no além. Para o ocultismo, rosacruciano, cabalista, teosófico e gnóstico, entre outros. O Olho de Hórus também é muito utilizado por ordens Maçônicas, como o "olho que tudo vê", e por várias ordens de cunho hermético, Gnóstico e esotérico. O Simbolismo está diretamente ligado ao poder do “olho que tudo vê”, da capacidade de enxergar além das máscaras e dessa forma ganhar grande proteção.
 



Remete também ao sol, origem da vida, simbologia que tudo se  percebe, que visualiza o mundo e as forças divinas, simboliza a experimentação da consciência para encontrar a verdade.


É a implacável acuidade do olhar justiceiro, ao qual nada escapa, da vida íntima ou da vida pública. Traz proteção, ampliação da visão, restauração e força, saúde, prosperidade, indestrutibilidade do corpo e a capacidade de renascer.


Esse olho é tão importante na crença egípcia quanto o terço e o crucifixo são na religião católica. Além de desenhado prodigamente em papiros e paredes de túmulos, era também esculpido na forma de amuletos que acompanhavam a múmia.

  
É também um símbolo relacionado à vitória contra os traiçoeiros. Nas tradições neo-pagãs o Olho de Hórus tem como função primordial favorecer a "evolução" do terceiro olho, sendo utilizado em amuletos, livros e objetos ritualísticos como símbolo de proteção, de elevação da sensibilidade energética e acima de tudo como um emblema daqueles que possuem dons relacionados à Visão (clarividência).


Atualmente, o olho de Hórus também é utilizado como símbolo contra a inveja e o mau-olhado, além de proteção, e por isso é bastante usado sua imagem para fazer tatuagens, em diversas partes do corpo.
 


 

A função deste blog é fazer pensar, não criticar ou simplesmente negar as cousas, por isso a visão, simbolizada pelo olho de Hórus, está tão associada a observar, analisar os fatos, as evidências, e traçando uma linha racional, como ensinou Descartes em seu racionalismo, a partir de observar e aprender sobre tudo tire suas próprias conclusões, só assim  sairá da escuridão da ignorância, desprendendo-se dos grilhões, alegoria para os medos e preconceitos, saindo enfim da caverna (mito caverna Platão), pois a luz do conhecimento o guiará, ao ver o mundo com seus próprios olhos e não com os alheios, uma nova realidade se apresentará. 


quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

VOCÊ REALMENTE SABE O QUE ESTÁ FALANDO?

Tudo tem relação com a história, objetos, pessoas, nomes, termos, entre outros, tem sempre uma história por trás. E como em nosso país culturalmente tem-se desprezo  ou desinteresse pela história, poucas pessoas sabem o porquê de falarmos algumas expressões, que estão em nosso cotidiano. 
Selecionei algumas expressões populares, dentre muitas,  que foram modificadas com o passar do tempo e outras que são faladas há centenas de anos, e descrevem muitas vezes o cotidiano da época, ou fatos ocorridos com personalidades.

UM POVO QUE NÃO CONHECE SUA HISTÓRIA ESTÁ CONDENADO A REPETIR OS MESMOS ERROS

Mario Sergio Cortella no Faustão, mesmo o Faustão o interrompendo direto...rsrsr, citou várias origens -Nem que a vaca tossa; E ai morreu Neves(usada no Rio); Agora Inês é morta; Esse menino tem bicho carpinteiro; Cor de burro quando foge; Custou os olhos da cara; Será o Benedito; Cuspido e escarrado; Arranca rabo; Quem tem boca vai a Roma; Ir as cucuias; Quem não tem cão caça com gato.






FEITO NAS COXAS
Na época colonial, as melhores telhas eram de Portugal, ainda usada hoje em dia, entretanto as telhas mais baratas eram moldadas nas coxas dos escravos, como cada escravo tinha um tamanho de coxa, elas não encaixavam direito, daí o termo feito nas coxa ficou associado a coisas mal feitas ou feitas de qualquer maneira.




PRA INGLÊS VER
No século XIX, os ingleses simplesmente se auto-decretaram "policia marítima" do mundo, e em 1850 proibiram o tráfico negreiro, o famoso jeitinho entra em ação, os navios negreiros, lotado de negros vindo da África, ao avistarem os navios britânicos, jogavam os negros ao mar, esvaziando os porões, quando eram abordados, os ingleses vistoriavam o navio, eis que estava vazio...Os traficantes retornavam, e pegavam os sobreviventes, e rumavam para o Brasil, ou seja a vistoria era só  pra Inglês ver, porque o tráfico negreiro continuava.


CORREDOR POLONÊS
Faz referência à região transferida por parte da Alemanha para a Polônia ao fim da Primeira Guerra Mundial, em virtude da assinatura do Tratado de Versalhes. O Corredor Polonês dividiu a Alemanha ao meio, isolando a Prússia Oriental do resto do país. Através de uma extensão de 150 quilômetros e largura variável entre 30 a 80 quilômetros, permitiu que os poloneses circulassem livremente em território alemão, bem como possibilitou o acesso da Polônia ao Mar Báltico. Posteriormente, tanto o Corredor quanto a Prússia foram incorporados ao território polonês. A disputa pela região do Corredor Polonês provocou inúmeros atritos entre os dois países. Em 1939, durante a invasão da Alemanha à Polônia, os poloneses foram encurralados pelos alemães, os quais se posicionavam dos dois lados do Corredor e atiravam contra os poloneses, que estavam no meio. 




VOTO DE MINERVA (PALAS ATENAS)
Agamenon, o comandante da Guerra de Troia, ofereceu a vida de uma filha em sacrifício aos deuses para conseguir a vitória do exército grego contra os troianos. Sua mulher, Clitemnestra, cega de ódio, o assassinou. Com esses crimes, o deus Apolo ordenou que o outro filho de Agamenon, Orestes, matasse a própria mãe para vingar o pai. Orestes obedeceu, mas seu crime também teria que ser vingado. Em vez de aplicar a pena, Apolo deu a Orestes o direito a um julgamento, o primeiro do mundo. A decisão, tomada por 12 cidadãos, terminou empatada. Minerva, deusa da sabedoria proferiu seu voto, desempatando o feito e poupando a vida de Orestes. 

SANTO DO PAU OCO
Nos séculos 18 e 19, os contrabandistas de ouro em pó, moedas e pedras preciosas utilizavam estátuas de santos ocas por dentro. O santo era "recheado" com preciosidades roubadas e enviado para Portugal.

SEM EIRA NEM BEIRA
 Eira é um terreno de terra batida ou cimento onde grãos ficam ao ar livre para secar. Beira é a beirada da eira. Quando uma eira não tem beira, o vento leva os grãos e o proprietário fica sem nada. Na região nordeste este ditado tem o mesmo significado mas outra explicação. Dizem que antigamente as casas das pessoas ricas tinham um telhado triplo: a eira, a beira e a tribeira como era chamada a parte mais alta do telhado. As pessoas mais pobres não tinham condições de fazer este telhado , então construíam somente a tribeira ficando assim "sem eira nem beira".


LUA DE MEL
Na Irlanda, na Idade Média, os jovens recém-casados tinham o costume de tomar uma bebida fermentada chamada mead – ou hidromel, composta de água, mel, malte, levedo, entre outros ingredientes. O mel era considerado uma fonte de vida, com propriedades afrodisíacas. A bebida deveria ser consumida durante um mês (ou uma lua). 


 DE MÃOS ABANANDO
Os imigrantes que chegavam ao Brasil no século 19, costumavam trazer da Europa ferramentas para o cultivo da terra, como foices e enxadas, além de animais, como vacas e porcos. Uma ferramenta poderia indicar uma profissão, uma habilidade, demonstrava disposição para o trabalho. O contrário, chegar de mãos abanando, indicava preguiça, ou sem profissão.


 PENSANDO NA MORTE DA BEZERRA
Nas tradições hebraicas, os bezerros eram sacrificados para Deus como forma de redenção de pecados. Conta-se que certa vez um rei resolveu sacrificar uma bezerra e que seu filho menor, que tinha grande carinho pelo animal, opôs-se. Independentemente disso, a bezerra foi oferecida aos céus e afirma-se que o garoto passou o resto de sua vida pensando na morte da bezerra. 

FARINHA DO MESMO SACO
"Homines sunt ejusdem farinae" (São homens da mesma farinha, em latim), utilizada para generalizar um comportamento reprovável. A metáfora faz referência ao fato de a farinha de boa qualidade ser posta em sacos separados, para não ser confundida com a de qualidade inferior. Assim, utilizar a expressão "farinha do mesmo saco" é insinuar que os bons andam com os bons, enquanto os maus preferem os maus.


Um corcel batendo numa Ferrari....vai sair meio caro...rs
MOTORISTA BARBEIRO
Antigamente, os barbeiros eram conhecidos não apenas por realizar o corte de cabelo e barba, mas também por desempenhar tarefas como: extração de dentes, remoção de calos e unhas, entre outros. Geralmente, os serviços extra deixavam consequências desagradáveis aos clientes. No século 15, o termo “barbeiro” era atribuído a atividades mal executadas.



NÃO ENTENDO PATAVINAS
 Os portugueses encontravam uma enorme dificuldade de entender o que falavam os frades italianos patavinos, originários de Pádua, ou Padova, sendo assim, não entender patavina significa não entender nada.

DEU ZEBRA
Surgiu no popular Jogo do Bicho, como informa o professor de Língua Portuguesa Ari Riboldi. Segundo conta em seu livro O bode expiatório, a zebra não está entre os 25 animais que emprestam o nome a essa loteria ilegal, por isso, interpreta-se o fato como uma "tragédia" inesperada.


OVELHA NEGRA
 Na Antiguidade, os animais pretos eram considerados maléficos e, por isso, sacrificados em oferenda aos deuses ou para acertar certos acordos. Daí o hábito de chamar de "ovelha negra" aqueles que se diferenciam por desagradar e chocar aos demais.


TRANCADO A SETE CHAVES
No século 13, baús eram usados para guardar joias e documentos da corte de Portugal. Cada baú tinha quatro fechaduras e era aberto por quatro chaves distribuídas entre funcionários do reino. Com o tempo, os baús caíram em desuso. E algo que antes estava bem “guardado a quatro chaves”, passou a ser “guardado a sete chaves”, devido ao misticismo associado ao número 7. Esse misticismo originou-se nas religiões primitivas babilônicas e egípcias, que cultuavam os sete planetas conhecidos na época. 


TINTIM POR TINTIM
É uma onomatopeia do tilintar de moedas, ou seja, tintim é o barulho que uma moeda faz quando cai sobre outra. Em sua origem, a expressão “tintim por tintim” era usada para se referir a uma conta ou dívida paga até a última moeda. Assim, quando queremos obter informações precisas sobre algum fato ou situação, costumamos dizer: "Conte-me tudo, tintim por tintim”.


ERRO CRASSO
Triunvirato: o poder dos generais era dividido por três pessoas. No primeiro destes Triunviratos , tínhamos: Caio Júlio, Pompeu e Crasso . Este último foi incumbido de atacar um pequeno povo chamado Partos. Confiante na vitória, resolveu abandonar todas as formações e técnicas romanas e simplesmente atacar. Ainda por cima, escolheu um caminho estreito e de pouca visibilidade. Os partos, mesmo em menor número, conseguiram vencer os romanos, sendo o general que liderava as tropas um dos primeiros a cair. Desde então, sempre que alguém tem tudo para acertar, mas comete um erro estúpido, dizemos tratar-se de um "erro crasso ".

AFOGAR O GANSO
No passado, os chineses costumavam satisfazer as suas necessidades sexuais com gansos. Pouco antes de ejacularem, os homens afundavam a cabeça da ave na água, para poderem sentir os espasmos anais da vítima. 


FILA INDIANA
Forma de caminhar dos índios da América que, deste modo, tapavam as pegadas dos que iam na frente, confundindo os inimigos.


ANDAR A TOA
Toa é a corda com que uma embarcação reboca a outra. Um navio que está "à toa" é o que não tem leme nem rumo, indo para onde o navio que o reboca determinar. 

ACABAR EM PIZZA
Na década de 60, alguns cartolas palmeirenses se reuniram para resolver alguns problemas e, durante 14 horas seguidas de brigas e discussões, estavam com muita fome.
Assim, todos foram a uma pizzaria, tomaram muito chope e pediram 18 pizzas grandes. Depois disso, simplesmente foram para casa e a paz reinou de forma absoluta. Após esse episódio, Milton Peruzzi, que trabalhava na Gazeta Esportiva, fez a seguinte manchete: “Crise do Palmeiras termina em pizza”. 

DAR COM O BURRO N'AGUA
Brasil Colonial, os tropeiros que escoavam a produção de ouro, cacau e café precisavam ir da região Sul à Sudeste sobre burros e mulas. O fato era que muitas vezes esses burros, devido à falta de estradas adequadas, passavam por caminhos muito difíceis e regiões alagadas e muitos morriam afogados. Daí em diante o termo passou a ser usado para se referir a alguém que faz um grande esforço para conseguir algum feito e não consegue obter sucesso.

FAZER VAQUINHA
Na década de 20 e tem sua origem relacionada com o jogo do bicho e o futebol. Nas décadas de 20 e 30, já que a maioria dos jogadores de futebol não tinha salário, a torcida do time se reunia e arrecadava entre si um prêmio para ser dado aos jogadores.
Esses prêmios eram relacionados popularmente com o jogo do bicho. Assim, quando iam arrecadar cinco mil réis, chamavam a bolada de “cachorro”, pois o número cinco representava o cachorro no jogo do bicho. Como o prêmio máximo do jogo do bicho era vinte e cinco mil réis, e isso representava a vaca, surgiu o termo popular “fazer uma vaquinha”, ou seja, tentar reunir o máximo de dinheiro possível para um fim específico.

JURAR DE PÉS JUNTOS
Nas torturas executadas pela Santa Inquisição, nas quais o acusado de heresias tinha as mãos e os pés amarrados (juntos) e era torturado até dizer a verdade.


OK
A expressão inglesa “OK” (okay), mundialmente conhecida para significar algo que está tudo bem, teve sua origem na Guerra da Secessão, nos EUA. Durante o conflito, quando os soldados voltavam para as bases sem nenhuma morte entre a tropa, escreviam em uma placa “0 Killed” (nenhum morto), expressando sua grande satisfação.

TIRAR O CAVALO DA CHUVA
No século XIX, quando uma visita iria ser breve, deixavam o cavalo ao relento, em frente à casa do anfitrião. Caso a visita fosse demorar, colocavam o animal nos fundos da casa, em um lugar protegido da chuva e do sol.
Contudo, o convidado só poderia colocar seu cavalo protegido da chuva se o anfitrião percebesse que a visita estava boa e dissesse: “pode tirar o cavalo da chuva”. Depois disso, a expressão passou a significar a desistência de alguma coisa.

ALMOFADINHA
Antigamente, era o nome dado aos jovens elegantes que usavam paletós acintados e calças de boca estreita logo após a Primeira Guerra. No entanto, a expressão só foi ganhar popularidade quando surgiu um concurso em Petrópolis no qual ganhava o rapaz (geralmente efeminado) que bordasse e pintasse a mais bela… almofada.


TIO SAM

A história mais famosa afirma que a expressão surgiu por volta de 1812, durante a guerra entre os americanos e a Inglaterra. Na cidade de Troy, em Nova York, havia um homem chamado Samuel Wilson que era fornecedor do governo dos Estados Unidos. Conhecido como Uncle Sam (Tio Sam), suas cargas eram marcadas com suas iniciais, US, as mesmas usadas para Estados Unidos (United States). Logo o nome Tio Sam virou apelido do governo americano e, mais tarde, passou a ser usado para designar também o povo do país.

DEIXAR AS BARBAS DE MOLHO
Na Antiguidade e na Idade Média, a barba significava honra e poder. Ter a barba cortada por alguém representava uma grande humilhação. Essa idéia chegou aos dias de hoje nessa expressão que significa ficar de sobreaviso, acautelar-se, prevenir-se. Um provérbio espanhol diz que "quando você vir as barbas de seu vizinho pegar fogo, ponha as suas de molho". Todos devemos aprender com as experiências dos outros.


CC

CC deriva de "cheiro de corpo", expressão cunhada pela indústria de sabonetes Unilever para substituir a palavra suor. Ela surgiu na década de 1950. Nessa época, a Unilever introduziu no mercado brasileiro o sabonete Lifebuoy. O produto tinha alto poder anti-séptico e bactericida, e uma de suas qualidades, exaltada nas propagandas, era acabar com o desagradável "cheiro de corpo" e dar "completo asseio corporal."

PIQUENIQUE
Na França do século XVII, o pique-nique era uma refeição na qual cada um levava sua parte. Dois séculos mais tarde, os franceses absorveram do picnic inglês o sentido moderno da palavra - passeios ao ar livre nos quais as pessoas levam alimentos para serem desfrutados por todos. Na França, existe o verbo pique-niquer, que seria algo como "piquenicar".


PUXA-SACO

No livro A Casa da Mãe Joana, Reinaldo Pimenta conta que esta expressão surgiu a partir de uma gíria militar. "Puxa-sacos eram as ordenanças que, de modo submisso, carregavam os sacos de roupas dos oficiais em viagem", conta.


NECA DE PITIBIRIBA

Vem do latim nec, que significa não. De acordo com o dicionário Houaiss, o termo pitibiriba (ou pitibiribas) é tipicamente brasileiro. Ele quer dizer nada ou coisa alguma.


LAVAR A ÉGUA

Tomar banho de champanhe após vencer uma corrida não é um costume que começou com os pilotos da Fórmula 1. Bem antes disso, quando uma égua vencia um páreo numa corrida de cavalos o bichinho já era saudado com um banho de espumante. Essa regalia era exclusiva da égua, já que seu semelhante do sexo masculino não recebia o mesmo tratamento. Assim, a prática dos donos do equino vencedor simbolizava que eles haviam ganhado uma boa grana de premiação e, por conta disso, a expressão "lavar a égua" popularizou-se como sinônimo de ganhar bastante dinheiro.


LANTERNINHA
Naqueles velhos tempos, as matérias abordando o Campeonato Paulista costumavam ser ilustradas pela caricatura de um trem, onde o líder do campeonato era a locomotiva, o 2º colocado o tênder, o 3º colocado o primeiro vagão, e assim por diante. O desenho mostrava, pendurado atrás do último vagão da composição, uma lanterna.




À BEÇA
No Rio imperial, havia um comerciante rico chamado Abessa, que adorava ostentar roupas de luxo. Quando alguém aparecia fazendo o mesmo, dizia-se que ele estava se vestindo à Abessa, ou seja, como o comerciante. 

BADERNA
Uma bailarina de nome Marietta Baderna fazia muito sucesso no Teatro Alla Scalla, de Milão. Ao apresentar-se no Brasil, em 1851, causou frisson entre seus fãs, logo apelidados de “os badernas”. O sobrenome da artista, de comportamento liberal demais para os padrões da época, deu origem ao termo que significa confusão, bagunça. 
CALCANHAR DE AQUILES
De acordo com a mitologia grega, Tétis, mãe de Aquiles, a fim de tornar seu Filho indestrutível, mergulhou-o num lago mágico, segurando-o pelo calcanhar. Na Guerra de Tróia, Aquiles foi atingido na única parte de seu corpo que não tinha proteção

SPAM
A utilização do termo “spam” para designar mensagem não solicitada decorre de um spot humorístico do grupo inglês Monty Python, que mostrava em um restaurante uma garçonete tentanto fazer, a todo custo, uma cliente comprar uma refeição a base de “spam”. O produto “spam”, deriva do nome de um produto da empresa Hormel Foods a base de carne suína enlatada - Hormel Spice Ham. Um concurso feito pela empresa o rebatizou de “Spam”, este alimento, muito barato, foi muito consumido pelos aposentados norte-americanos nas épocas de recessão, o que justifica, de outra parte, a ojeriza de muitos consumidores a este produto.

VESTIR A CARAPUÇA
Remonta ao período da Inquisição, em que os condenados eram obrigados a vestir trajes ridículos ao comparecer aos julgamentos. Além de usar uma túnica com o formato de um poncho, eles precisavam colocar sobre a cabeça um chapéu longo e ponteagudo, conhecido como carapuça. Daí a expressão "vestir a carapuça" ter se incorporado ao português escrito e falado com o sentido de "assumir a culpa".

AS PAREDES TEM OUVIDOS
A rainha Catarina de Médicis, esposa de Henrique II (rei da França), era muito desconfiada e uma perseguidora implacável dos huguenotes. Para poder escutar melhor as pessoas de quem mais suspeitava, mandou fazer uma rede com furos, nos tetos do palácio real. Foi este sistema de espionagem que deu origem à esta expressão muito famosa. 


DAR DE MÃO BEIJADA
Diante dos papas, os reis e nobres mais ricos primeiro beijavam a mão de Sua Santidade e em seguida, faziam suas ofertas, entregando à Igreja terras, palácios e outros bens. O primeiro a utilizar a expressão foi o papa Paulo IV, em documento de 1555.

ENTRAR COM PÉ DIREITO
No Império Romano, nas festas, os convidados eram obrigados a entrar no salão dextro pede (com o pé direito). Assim, evitariam má sorte.


 OLHA O PASSARINHO
Na metade do século 19, os fotografados tinham de permanecer parados por até 15 minutos, a fim de que sua imagem fosse impressa dentro da máquina. Fazer as crianças ficarem imóveis por tanto tempo era um verdadeiro desafio. Por isso, gaiolas com pássaros ficavam penduradas atrás dos fotógrafos, o que chamava a atenção dos pequenos. Assim, a expressão “Olha o passarinho” ficou conhecida como a frase dita pelo fotógrafo na hora da pose para a foto.


FULANO, CICLANO E BELTRANO

Fulano vem do árabe fulân - "tal". No espanhol do século 13, fulano era usado como adjetivo, mas depois tornou-se substantivo para designar algo que não sabemos o nome. Beltrano veio do nome próprio Beltrão, muito popular na Península Ibérica por causa das novelas de cavalaria. A terminação em ano veio por analogia com fulano. Sicrano tem origem misteriosa. 

DE ARA QUE




 A origem desse insulto está em uma bebida chamada "arak", trazida ao Brasil por imigrantes ára­bes de origem não-muçulmana. Trata-­se de um licor de alto teor alcoólico, que, puro, pode chegar a 80% de álco­ol. Em geral, ele é diluído em água.
 Por ser muito forte, o drinque é capaz de provocar grandes bebedei­ras em pessoas não acostumadas. AI­coolizadas, elas começam a falar bes­teiras. Daí o surgimento da expressão pejorativa "de araque" para se referir a algo que é tão desacreditado quanto uma pessoa de porre.


ESTAR NA PINDAÍBA

Há pelo menos três explicações para a origem da frase. Uma delas é do lingüis­ta Batista Caetano, autor de Vocabulá­rio. Segundo ele, pindaíba é uma pala­vra de origem tupi que significa "vara de anzol" (pinda é anzol e iba, vara). Estar na pindaíba era dispor apenas de uma vara para a sobrevivência.
A outra versão, também de origem tupi, é do filólogo João Ribeiro, em A Língua Nacional: pindaíba era uma sel­va densa de cipós onde, às vezes, os ín­dios ficavam presos - ou seja, em gran­de dificuldade. A terceira explicação, por fim, é de Nei Lopes, estudioso de lín­guas africanas. De acordo com ele, a fra­se se incorporou ao português pela lín­gua quimbundo, falada em Angola. Pin­daíba viria de uma junção de mbinda, "miséria", e uaíba, "feia" - e significaria estar na mais completa miséria.


RODAR A BAIANA
 Diferentemente do que possa parecer, essa expressão não tem sua origem relacionada à Bahia, e sim ao Rio de Janeiro. A região era palco, já no início do século 20, de famosos desfiles dos blocos de Carnaval.
 No meio desses blocos, alguns espertinhos tascavam beliscões nas nádegas das moças que desfilavam. Para acabar com o problema, alguns capoeiristas passaram a se fantasiar de baianas, com direito a saia roda­da e turbante na cabeça. Assim, ao primeiro sinal de desrespeito, apli­cavam um golpe de capoeira. As pes­soas que assistiam aos desfiles não entendiam nada: só viam a baiana rodar - e começar toda a confusão




FORRÓ
A tese que parece mais sólida pode ser encontrada no Houaiss, que cita o gramático Evanildo Bechara para afirmar que forrobodó saiu do galego forbodó, “baile popular”, por sua vez derivado do francês faux-bourdon, que tem o sentido de “desentoação”. Mas por que desentoação? É que, segundo o escritor galego Fermín Bouza-Brey, o forbodó era movido “a golpes de bumbo em pontos monorrítmicos monótonos”, o que não impedia ninguém de dançar “com absoluta seriedade”.
OUTRA VERSÃO
Surgiu como corruptela da expressão inglesa "for-all" (para todos). Nas décadas de 1920/30, os ingleses dirigentes da Pernambuco Tramways Power Company Limited, juntamente com seus patrícios da Great Western Railway Company, realizavam grandes festas, para as quais eram convidadas figuras importantes da sociedade. Porém, em determinados eventos, os convites eram mais amplos e extensivos aos funcionários das duas empresas. Nessas ocasiões, traziam, no rodapé, a expressão "for all"- sendo uma festa para todos.


OXENTE
Os soldados americanos que por aqui chegava, ao ficarem espantados com algo, diziam “Oh shit!”. Um “Ai merda!”. O povo nordestino então começou a usar essa expressão, até que se adaptou e “aportuguesou”, virando “óxente”, ou até mesmo “ôôxii”.




GRINGO
 Os soldados americanos por aqui,  eram obrigados a manter seu treinamento. Os sargentos, para estimular os soldados nos treinamentos, gritavam “GREEN, GO! GREEN, GO!”, ou “Verde, vai! Verde, vai!” se referindo aos soldados como “verdes” devido aos uniformes camuflados e pinturas de rosto. Então o povo nordestino passou a chamar os soldados de “gringos”.
OUTRA VERSÃO
Green go" (vão embora verdes!), que era uma frase usada pelos mexicanos na época da guerra com os EUA, pois eles estavam cansados de ver os soldados americanos, com seus uniformes verdes, em sua terra.


RESPONDER NA BUCHA
A bucha era amassada junto com a pólvora e o chumbo, a fim de manter a carga unida dentro da arma. Segundo o pesquisador Marcelo Duarte no livro O Guia dos Curiosos - Língua Portuguesa, "quando a arma era disparada, essa camada às vezes ficava visível". Assim, quem respondia "na bucha" era aquele que revidava assim que esses resíduos apareciam - ou seja, logo depois do disparo, sem que o adversário tivesse tempo de preparar um novo ataque.




COLOCAR A MÃO NO FOGO

Na Idade Média, no entanto, colocar a mão no fogo era um método nada racional usado pela Igreja para avaliar acusados de heresia. O julgamento consistia em envolver as mãos do réu com estopa e cera e fazer com que ele andasse por alguns metros na frente do juiz e de testemunhas segurando uma barra de ferro em brasa. Com o calor, a cera derretia rapidamente e as mãos ficavam atadas. Três dias depois, a estopa era retirada e as mãos do acusado eram verificadas. Qualquer queimadura era considerada sinal de que a pobre criatura não havia sido protegida por Deus, e por esse motivo seria condenada à morte.