"UMA MENTE EXPANDIDA PELO CONHECIMENTO JAMAIS RETORNA AO SEU TAMANHO ORIGINAL"

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sexta-feira, 15 de junho de 2012

O MISTÉRIO DOGON

mascara Dogon - Kanaga
Em Mali, noroeste da África, vivem os Dogons, uma tribo com cerca de 300 mil pessoas, espalhadas por volta de 700 aldeias, cuja origem é incerta, havendo teorias de que migraram da Líbia para Mali, ou talvez sejam descendentes dos egípcios.

Até aí seriam uma das milhares de tribos do continente africano, entretanto na década de 1930 antropólogos franceses ao pesquisarem a cultura Dogon, depararam com um grande mistério:
A mitologia da tribo remonta há 3.200 a.C, eles já sabiam que a Terra girava em torno do Sol, que Júpiter tinha Luas e que Saturno era cercado por anéis, e tudo da vida Dogon baseava-se em Sírius, que é a estrela mais brilhante vista aqui da Terra,  a cerca de 8,6 anos luz.

O calendário Dogon é um ciclo de 50 anos, período que Po Tolo ou Sirius B, na nomenclatura atual,  leva para fazer a translação em Sirius. 


Sabiam que Sirius B era menor que a Terra, porém muito mais pesada, nas lendas da tribo, Sirius B era tão pequena e tão pesada que todos os seres humanos juntos não conseguiriam carrega-la.
O mistério é que a estrela Sirius B não é visível ao olho nu, tendo sido descoberto em 1920, e somente confirmada e fotografada em 1970, e  usando o telescópio hubble, confirmaram que se tratava de uma estrela anã branca, extremamente densa, muito menor que a Terra, porém oito vezes mais pesada que nosso Sol, e também  estabeleceu que o seu período orbital de Sirius B é de 50,4 anos.

A grande pergunta é: como os Dogons tinham tais conhecimentos, de quem ou com quem eles o adquiriram?



Para os Dogons seu Deus criador  era Nommo, que significa  “associado à água... bebendo o essencial”, veio de Sirius, há cinco ou seis mil anos, o mesmo local em que os antigos egípcios acreditavam que Osíris também viera, a grande pirâmide também esta alinhada a Sirius.
Nommo - reparem que possui um crânio alongado (clique para ir pro artigo)


Nommo ou os Nommos, eram metade peixe , metade homens, segundo a lenda, os anfíbios Nommos viviam na água e os Dogons referem-se a eles como “senhores da água”, seriam eles reptilianos anunnakis



Segundo os Dogons esses seres teriam trazido conhecimento e ensinado a sociedade a se desenvolver. Deram também informações sobre planetas diferentes, como Júpiter e Saturno, por exemplo, fatos que só foram descobertos pelos ocidentais depois que Galileu inventou o telescópio.
Em 1977, o antropólogo francês Robert K.G. Temple, escreveu o livro The Sirius Mystery, fez conexões com outros povos que citam seres anfíbios ou répteis, como os babilônicos, que chamavam de Oannes, os acádios chamavam de Ea, e os sumérios Enki, e ao final concluiu que realmente civilizações do Oriente Médio tiveram contatos com seres extraterrestres a cerca de 5 mil anos, coincidentemente quando as primeiras civilizações surgiram.

Segundo os críticos, os Dogons tiveram contato com europeus no início do século XX, e estes passaram tais conhecimentos astrológicos, incrementando as lendas Dogons sobre Sirius com novíssimas informações. Só não conseguiram explicar os tabletes de argila Dogon de 400 anos com inscrições sobre Sirius B, girando em elipse sobre Sirius, nem a forma elíptica de sua órbita e todo conhecimento sobre Sirius B, que só recentemente foram descobertos.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

O MITO DA REVOLUÇÃO 1932


Sempre nos foi empurrado goela a baixo que a revolução constitucionalista de 1932, foi um ato heroico do povo paulista, que estes se rebelaram contra a tirania do governo de Getúlio, e lutaram por uma nova Constituição Federal.

Os motivos que culminaram na guerra civil foram na verdade mais pelo poder, do que pelo sentimento patriótico, coisa que só aparece de quatro em quatro anos no período de Copa do Mundo.


CONTEXTO HISTÓRICO

Com a queda do Império surge à República (velha), esta  dividi-se em duas vertentes, República das espadas e República dos governadores, nessa ultima temos a alternância de poder centralizado em dois Estados, um produtor de café, São Paulo, e o outro produtor de Leite, Minas Gerais.
 
Em 1929, o presidente era Washington Luiz, de Macaé, mais fez carreira em  São Paulo, pela politica do café com leite o próximo seria oriundo de Minas. Más como tinha interesses econômicos nas negociatas dos produtores de café, que estavam correndo grande perigo devido a quebra da bolsa de Nova Iorque, o presidente  apoia então o governador de São Paulo Júlio Prestes.  
Washington Luiz pede apoio a João Pessoa, governador da Paraíba, que negou tal apoio, forma-se então um chapa com o governador do Rio Grande do Sul, Getúlio Dorneles Vargas e o vice  João Pessoa, denominada aliança liberal.
bandeira Paraíba, com o NEGO (apoio) de João Pessoa
 As eleições eram questionáveis, pois a votação era exclusivamente masculina e aberta, o chamado  voto de cabresto,  e quem contava a votação era o partido político, facilmente manipulável e fraudulenta . Resultado óbvio, Júlio Prestes eleito...
 
alguma semelhança com o passado?
Entretanto um fato ocorrido na Paraíba alterou o destino do Brasil, por questões políticas, João Pessoa, manda a polícia efetuar busca e apreensão na casa de um notório advogado, casado, no cofre da residência são encontradas cartas amorosas extraconjugais, com uma moça de 23 anos, e o governador publica no diário oficial tais cartas, escândalo gigantesco pra época.(retratado no filme Paraíba mulher macho, Tizuka Yamazaki)
E quando João Pessoa foi à confeitaria Glória, em Recife, aparece o advogado, e efetua dois tiros na cabeça do governador.
 
Getúlio usa esse crime passional e alega motivos políticos, fez alianças com os outrora inimigos, os tenentes, cujo movimento foi deflagrado anos antes, e estavam no ostracismo, pois era preciso força armada para uma “revolução”.
revolta 18 do forte de Copacabana, de 1922 - Tenentismo
E no dia 24 de Outubro de 1930 chega na capital da República, Rio de Janeiro, e  é dado o golpe de Estado, assumindo GV.
 
Anuncia que vai promulgar uma nova Constituição Federal, afasta todos os governadores de Estado, nomeia interventores federais, nomeia para São Paulo, um Sargento nordestino, JuarezTávora.
 
Manifestações começam a pipocar, e no dia 23 de maio de 1932, em confronto com a polícia de Juarez Távora, morrem quatro estudantes, Martins, Miragaia, Dráuzio e Camargo, sendo que o quinto Alvarenga morre dias depois.
 
O fato que é omitido pelos livros didáticos de história, e que a oligarquia cafeeira de São Paulo estava desprestigiada, sem o poder que perdurava décadas, um povo preconceituoso e racista, comandados por um interventor nordestino, a elite começa a insuflar a população a rebelar-se contra o governo imposto, usa o povo como massa de manobra.
semelhança de apelo a luta armada
Com apoio da mídia, convoca a população a luta, ou seja, faz as pessoas lutarem e morrerem para restituir o poder à oligarquia paulista, tal qual a revolução francesa, cujo lema é liberdade (para a burguesia), igualdade (para os burgueses) e fraternidades (entre os burgueses), e como sempre o povo é só instrumento útil em mãos habilidosas, eis que no dia 9 de julho inicia-se a revolução.

 
Os paulistas alegam lutar por uma nova Constituição, a queda do governo provisório, pois mesmo sendo uma ditadura, há época não era usado esse termo, já Vargas diz que o movimento é separatista. Vargas massacra São Paulo, que lutou praticamente sozinho contra as tropas federais,  por  esse sentimento negativo que não há nenhuma rua ou avenida famosa com seu nome, reduz inclusive o poder da policia local, Força Pública, que tinha em sua frota aviões, tanques, os líderes da Revolução foram exilados em Portugal.
 
Vargas convoca a Assembleia Constituinte em maio de 1933, promulgando a Constituição Federal de 1934, semelhante a de Waimar, já aparecia sua predileção ao Nazi/fascismo. 
Aquela célebre frase de que os paulistas perderam a guerra, más moralmente saíram vitoriosos pela promulgação da Constituição, é um engodo pois nunca esteve em jogo o patriotismo, e sim a manutenção e prestigio do poder da Elite que como sempre iludiu o povo a seu bel prazer, e como o povo desconhece sua história, fatos como esse repetem-se há séculos no Brasil.