"UMA MENTE EXPANDIDA PELO CONHECIMENTO JAMAIS RETORNA AO SEU TAMANHO ORIGINAL"

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sábado, 27 de julho de 2013

IMHOTEP, O SÁBIO


Seu nome foi esquecido por milênios, somente com a tradução da Pedra de Roseta, por Jean François Champollion, que ressurgiu do anonimato.

 
(A pedra foi descoberta por tropas Napoleônicas, entretanto o exército inglês se apoderou, mantendo-a na Inglaterra no museu britânico até os dias atuais)
 Entretanto, devido as diversas qualidades a ele atribuídas, sendo Imhotep um plebeu, consideraram na época, uma mera lenda. Somente confirmada com a descoberta de sua estátua, no início do século XX, a qual confirmou a existência e a grandiosidade das lendas sobre Imhotep.


Por culpa dessa descoberta tardia, é que erroneamente foi dado a Hipócrates o título de “pai da medicina”, sendo que Imhotep, dois milênios antes já realizava curas e procedimentos médicos.
Hipócrates ( * 460 a.C. em Kós; † 370 a.C. em Tessália

"Eu juro, por  Apolo médico, por EsculápioHigeia e Panaceia, e tomo por testemunhas todos os deuses e todas as deusas, cumprir, segundo meu poder e minha razão, a promessa que se segue..."
I-em-htp em egípcio,  século XXVII a.C.,  2655-2600 a.C.), foi o responsável pela construção da primeira pirâmide do Egito, a pirâmide de degraus de Djoser, em Saqqara, com seis enormes degraus, e que atinge aproximadamente 62 metros.



A primeira pirâmide era formada por degraus, que nada mais eram que mastabas empilhadas (mastaba, palavra que provém do árabe maabba, "banco de pedra" ou "lama", dependendo do autor, que por sua vez vem do aramaico misubb, podendo ter origem persa ou grega).



"O chanceler do rei do Baixo Egito, O primeiro depois do rei, o administrador do grande palácio, o nobre hereditário, o sumo sacerdote de Heliópolis, o carpinteiro, o escultor, o fabricante de recipientes em pedra".Escritura ao lado dos pés do Faraó Djoser, em Saqquara.

Além de arquiteto, também foi médico, mago, astrólogo, escritor, filosofo.


Os gregos ao terem contato com o  Egito, se deslumbraram com a lenda de Imhotep, e  o chamaram de Asclepius (Esculápio), para marcar os seus feitos como médico, também o chamaram de Hermes Trismegistos, três vezes grande, por suas qualidades como Filósofo e Astrológo, já que revelou as bases de como o Universo funcionava.

Hermes Trismegisto ("Hermes, o três vezes grande") é o nome dado pelos neoplatônicos, místicos e alquimistas ao deus egípcio Thoth (ou Tahuti), identificado com o deus grego Hermes. Ambos eram os deuses da escrita e da magia nas respectivas culturas.

Esculápio  é o deus da Medicina e da cura da mitologia greco-romana. Esculápio nasceu como mortal, mas depois da sua morte foi-lhe concedida a imortalidade, transformando-se na constelação Ofiúco.

Imhotep foi um dos poucos mortais a serem ilustrados como parte de uma estátua de um faraó. Foi um de um grupo restrito de plebeus a quem foi concedido o status divino após a morte; o centro de seu culto era Mênfis.

A partir do Primeiro Período Intermediário Imhotep também passou a ser reverenciado como poeta e filósofo. Suas palavras eram mencionadas em poemas.

Como escritor, era considerado um dos maiores escribas e escreveu tratados de medicina e de astronomia e uma obra de provérbios que, infelizmente, não foi encontrada pelos arqueólogos. Quando se tornou lendário, os escribas lhe prestavam homenagem derrubando algumas gotas de seu godé em honra do antigo escrevente antes de começarem seu trabalho.


Segundo Platão, a história sobre a Atlântida,  que foi contada a Sólon pelos sacerdotes egípcios, é da época de Imhotep, astrólogo e astrônomo. (Há teorias que citam Imhotep como um dos poucos sobreviventes de Atlantida, por isso seus dotes em inúmeras áreas do conhecimento)


 Ele criou o primeiro registro sistemático da abóbada celeste, deixando os primeiros mapas das constelações, demonstrou o seu conhecimento dos equinócios, ao usar as mudanças de era, para determinar as etapas da revelação, no desenvolvimento espiritual da civilização egípcia.

Mas foram as qualidades de Imhotep como médico que o converteram em um semideus, apenas cinquenta anos após a sua morte, o faraó Miquerinos lhe dedicou um templo, que se tornou um lugar de peregrinações, oferendas e  curas. Não há dúvidas de que Imhotep foi um ser especial e com o passar dos anos ele se tornou um mito associado ao divino. 



"Graças à sua ciência médica, ele é comparado pelos egípcios a Esculápio, foi ele quem descobriu a maneira de talhar a pedra para a construção dos monumentos e também se consagrou às Letras" – escreve o sacerdote Mâneton acerca de Imhotep.

Imhotep foi o primeiro a compilar informações sobre como diagnosticar e curar muitas doenças. O caduceu, que hoje é símbolo da sociedade médica, era a vara de poder de Imhotep, com esta vara, ele media a quantidade de energia vital que o ser humano processa em seu interior, desta forma, sabia qual dos centros energéticos ou chakras utilizar para captar e processar a energia vital, bem como identificar aonde existiam desequilíbrios celulares eletromagnéticos.
A Serpente em espiral está presente em diversas mitologias, sendo ligada a área da cura,  desde os sumérios em Gilgamesh aos gregos,   com a descoberta das espirais do DNA, nota-se simbologia extremamente análoga.

Ele curava elevando a frequencia vibratória da aura, ou campo eletromagnético da pessoa, isto restabelecia o equilíbrio dos chakras, permitindo voltassem a fornecer a energia vital necessária aos órgãos afetados, a verdadeira causa de todas as doenças.

O termo Hermético se converteu em sinônimo de sabedoria secreta, a mesma sabedoria que uma vez esteve nas mentes dos sacerdotes da escola de Mistérios do Olho de Horus, dos quais um dos primeiros e mais importante sacerdote foi o Imhotep, o sábio que vem em paz. 

Diversas seitas ou sociedades secretas beberam da fonte hermenêutica egípcia , sendo refletido em seus símbolos, textos,  rituais e seus mistérios.


Recentemente no filme A Múmia, deturparam a figura de Imhotep, o limitando a um ser mesquinho e vingativo, coisa normal em Hollywood estragar os feitos de grandes personagens da História, desde de que,  esses personagens não sejam estadunidenses.