"UMA MENTE EXPANDIDA PELO CONHECIMENTO JAMAIS RETORNA AO SEU TAMANHO ORIGINAL"

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sábado, 1 de dezembro de 2012

HOMENS VS MÁQUINAS, FUTURO INCERTO


Devido a rapidez com que a tecnologia evoluí, estamos diante de uma incógnita: onde esse avanço nos levará?
De duas décadas pra cá, a tecnologia caminha em progressão aritmética, fazendo nossa civilização ter sentimentos paralelos, deslumbramento e temor, pois tais máquinas nos ajudam,  más e se elas pararem de funcionar ou pior, tornarem-se autônomas?
 


O cientistas buscam há décadas tornar máquinas autossuficientes, a chamada Inteligência Artificial, más isso seria bom ou ruim?

Os filmes de ficção sempre nos mostram cenários de caos, de dominação das máquinas e escravidão e ou extermínio dos humanos.
 
O fato é que para mantermos nosso padrão de vida confortável do século XXI, somos dependentes das máquinas e da eletricidade.
 Se faltasse energia elétrica, provocado por algum interesse escuso ou por algum outro motivo, somente um mês já seria o caos total.
Sem internet, transações bancárias, televisões desligadas, nenhuma informação à população, sem gasolina, alimentos se deteriorando, comércio praticamente fechado, sem transporte público, hospitais, serviços públicos,  fora a criminalidade que iria a níveis estratosféricos, enfim as trevas..
 
Agora voltamos a pensar nas máquinas e sua evolução, as máquinas estão espalhadas pelo globo, para nos auxiliar nos trabalhos mais difíceis, mais perigosos, e também pra acelerar serviços pequenos ou fazer coisas das quais não queremos mais fazer ou não fazemos com tanta eficiência e rapidez.


1996 o computador Deep Blue, da IBM, venceu o campeão mundial de xadrez, Garry Kasparov, o que causou grande impacto na mídia mundial e um furor para os cientistas e pesquisadores da área.


Em 1996 o supercomputador Watson vence um quiz show
Daí as pesquisas para que máquinas façam serviços domésticos, e o sonho dos cientistas é a Inteligência Artificial.

Cientista professor da Universidade de Osaka e seu "clone" robótico
 
Androide, Andro= Homem, Oide = Semelhante

Nós humanos dominamos os outros animais, e os subjugamos por nos achar superiores, com isso os maltratamos, fazemos experiências científicas, retiramos suas peles pra nosso vestuário, os cultivamos para degustar suas carnes, os retiramos de seus habitat's e os trancafiamos em jaulas para nosso entretenimento, entre outras centenas de formas de exploração, é como mostramos  nossa soberania e racionalidade.
 
Aí vem a pergunta crucial: se as máquinas autossuficientes, dotadas de Inteligência Artificial, se rebelarem tal qual os filmes de ficção, logo serão uma raça superior a nossa, não envelhecem, não adoecem, são infinitamente mais fortes e mais inteligentes...

Nós seremos cultivados, colocados em jaulas, em suma, subjugados...


E nossa dependência, derivada da comodidade proporcionada pelas máquinas, nos fazem nem perceber o perigo que se aproxima, pois filmes de ficção, são somente ficção estão distantes de nossa realidade, será?




Entretanto, há três décadas os filmes retratavam comunicadores minúsculos, hologramas, localização instantânea de qualquer pessoa que possua um determinado mecanismo, um dos tripulantes da USS Enterprise, Jornada nas Estrelas década de 60, ao utilizar o computador simultaneamente ouvia música na própria máquina, tudo muito futurista que hoje é mais que normal...
Série Jornada nas Estrelas de 1966, comunicador do capitão Kirk
Por isso nosso futuro é uma incógnita, más com certeza não estará tão distante das visões catastróficas dos filmes, pois a ganância humana, aliada a comodidade da vida moderna e a alienação de muitos, não deixarão ver que com a evolução das máquinas nós seremos uma raça inferior....
  

terça-feira, 30 de outubro de 2012

O PRIMEIRO HOMEM



De onde afinal viemos? Se tirarmos a religião com seu criacionismo, oriundo de Deus, mesmo seguindo a teoria da evolução de Darwin, algumas lacunas não se completam, pois por que somente os homens evoluíram? As outras espécies que são muito mais antigas permaneceram estagnadas, como os crocodilos, que conviveram com os dinossauros, ou seja, tiveram milhões de anos para evoluírem,  conforme Darwin, e isto não aconteceu.



Temos aqui um impasse, porém uma teoria  encaixa-se perfeitamente, segundo Erich VonDaniken, com seu Eram os Deuses Astronautas, consolidando-se com a tradução das placas sumérias por  Zacarias Sitim,  na qual relevou a fascinante cultura dos Sumérios, a mais antiga civilização conhecida.
Escultura Suméria
Segundo a  teoria da Arqueologia Proibida, estamos no planeta há milhões de anos, entretanto tomemos as datas oficiais, citadas por cientistas e arqueologistas,  em que o Homem está na face da terra há aproximadamente 200 mil anos, sendo que em 190 mil anos permanecemos estagnados, coletores, morando no alto das arvores e ou em cavernas.
E somente nos últimos 10 mil anos começou o desenvolvimento humano, com escrita, cidades, organização sócio-politica, religiosa, astronômica, construção de monumentos, monumentos estes que mesmo hoje com toda tecnologia dificilmente conseguiríamos reproduzir, nem tão pouco explicar como foram erguidos.
 
O que aconteceu há 10 mil anos?

Em 1849 foi descoberta a mais antiga biblioteca, eram milhares de placas de argila, datando de 3.000 a.C., com desenhos e escritas cuneiformes, feita pelos Sumérios, que foram traduzidas por Zacarias Sitim recentemente.



Zacarias Sitim

Nelas inúmeras histórias, que pensávamos serem originárias da Bíblia, entre elas, o grande dilúvio, construção da arca, briga entre irmãos, a primeira mulher,  e a criação do homem, que em sumério é Adamu, são retratados na Epopeia de Gilgamesh e no conto de Enuma Elish, histórias sumérias descritas nas tábuas de argila.
 
Utnapishtim sendo avisado em sonho da grande inundação, orientado a construir uma arca
No mito sumério surgem os Anunnakis, que literalmente quer dizer, aqueles que dos céus vieram, seres extraterrestres que teriam modificado geneticamente o homem primitivo, há cerca de 10 mil anos, para que tivessem mão de obra qualificada para a mineração de ouro.

 Filme a Reconquista que retrata ficção onde seres extraterrestres dominam o planeta, e os homens são seus escravos, quando um alienígena (John Travolta) passa conhecimento aos humanos, estes se rebelam, a sequencia do filme está no youtube, só clicar no nome que vai pras continuações.

Além da alteração genética, conhecimento foi repassado  aos homens. Nesse ponto pode se questionar, manipulação genética há 10 mil anos?


Façamos algumas considerações:

A ciência moderna tem cerca de 400 anos, sendo que somente após a segunda grande guerra, iniciou se de fato um desenvolvimento maior, e nos últimos 20 anos nos desenvolvemos em progressão geométrica.

Bom, como estará nossa civilização daqui a 100 anos? Teremos só 500 anos de desenvolvimentos. Como estarão os aparelhos eletrônicos, celulares, nossa comunicação, armamentos? Difícil de responder, pois um computador top de hoje, em 6 meses está desatualizado.
 
Agora imaginemos uma civilização alienígena que tenha 1 milhão de anos de desenvolvimento, quão avançada seria?

Agora imaginamos também que esta civilização tenha vindo para nosso planeta e tiveram contato com o homem primitivo,  com tantos séculos de desenvolvimento tal domínio genético seria algo simples para os extraterrestre.
Hoje nós os humanos já temos o conhecimento necessário para se fazer modificações genéticas, sendo que num futuro próximo haverá dois tipos de humanos, os normais, como nós, e os super-humanos, que foram modificados geneticamente, são mais fortes, mais inteligentes, imunes a doenças, mais longevos. 
O filme retrata em ficção essa teoria de modificação genética
 Após esse primeiro contato e ajuda no desenvolvimento, os Alienígenas retornaram outras vezes e nossos antepassados os tomaram por deuses. Colombo ao chegar a América, Hérnan Cortez ao chegar ao México, também foram confundidos e chamados de deuses, pois eram mais “avançados” e muito diferentes.
 Segundo os ameríndios, os europeus chegaram em "montanhas flutuantes", pois não conheciam navios, numa analogia, nossos ancestrais vendo alguém voar, os tomaram por deuses, em todas as culturas os deuses vem dos céus e pra lá retornam, também explicam os anjos com asas, não poderiam compreender algo voando sem asas.
Desde a década de 60 os Jetpacks vem sendo desenvolvidos, e daqui a há cem anos?
Finalizando, essa teoria de que fomos aprimorados pelos extraterrestres, faz sentido, pois os Homo sapiens conviveram com os Neandertais, nunca foi achado o elo perdido, acharam ossadas primitivas, nunca a conexão entre o hominídeo e o homo sapiens , más a resposta de onde viemos ainda é uma incógnita, sobrando somente teorias, entre muitas essa  destaca-se, pois há uma lógica na sequencia dos fatos, de como nos destacamos em meio há milhões de outros animais.

domingo, 28 de outubro de 2012

O BOICOTE AO BARÃO DE MAUÁ

Eis a história de um dos maiores brasileiros que já existiu, Irineu Evangelista de Souza, o Barão de Mauá, também conhecido como Visconde de Mauá, notável empresário, industrial, banqueiro, político e diplomata brasileiro, um símbolo dos empreendedores do país no século XIX, deu o “azar” de nascer aqui em terras tupiniquins, seu grande sonho era tornar o Brasil uma potência mundial.

Contexto histórico:

No século XIX, o Brasil era uma porção de terra, extremamente atrasado, exclusivamente agrário, escravocrata, onde as indústrias eram proibidas, para se evitar o contrabando. Esse cenário começa a mudar com a fuga da coroa portuguesa das presas de Napoleão, em 1808.
Bloqueio continental Napoleônico
O país à conta gotas inicia um desenvolvimento, com o segundo reinado de Dom Pedro II, ainda estávamos estagnados, parados no tempo, vivendo somente da agricultura.
Cinco anos depois da vinda de Dom João, nasce em Arroio Grande (Rio Grande do Sul) em 28 de dezembro de 1813, Irineu Evangelista de Souza, o qual começa a trabalhar ainda criança aos 9 anos, depois que seu pai foi assassinado, sua mãe, foi obrigada a se casar, seguiu a ordem do novo marido e enviou Irineu para viver com seu tio marinheiro, no Rio de Janeiro.

 Aos vinte e três anos, começa a ter sucesso, mostrando seu apetite e vocação para negócios, pelo seu destaque é convidado a integrar a maçonaria, que lhe abriria muitas portas.
Na Inglaterra, em 1840, aos 27 anos, teve os primeiros contatos com as grandes mudanças técnicas que ocorriam na Europa. Isto incluía estabelecimentos de fundição de ferro, fábricas e grandes lojas.
Irineu queria seguir o modelo de desenvolvimento inglês, onde se priorizava a industrialização.

Iniciando então o ousado empreendimento de construir os estaleiros da Companhia Ponta da Areia, fundou a indústria naval brasileira (1846), em Niterói, e, em um ano, já tinha a maior indústria do país, empregando mais de mil operários e produzindo navios, caldeiras para máquinas a vapor, engenhos de açúcar, guindastes, prensas, armas e tubos para encanamentos de água. A partir de então, dividiu-se entre as atividades de industrial e banqueiro.
Em 1851 Irineu encabeçou um dos movimentos mais interessantes do império, que lhe provocaria as maiores dores de cabeças. Em parceria com outros empresários, ressuscita o Banco do Brasil com a proposta de oferecer juros baixos para todos que pudessem comprovar o crédito.

Recebeu o título de Barão no ano de 1854 e Visconde de Mauá em 1874.
O Banco do Brasil original faliu por obra do digníssimo avô de D. Pedro II que, num golpe de dar inveja aos piores congressistas, levou todo o dinheiro do banco quando retornou à Portugal, em 1819.
DOM JOÃO VI                     DOM PEDRO I
Entre seus maiores empreendimentos estão:
  • A construção da primeira ferrovia brasileira, construída no Estado do Rio de Janeiro, ganhou o nome de Estrada de Ferro Mauá;
  • Fundação da Companhia de Iluminação a Gás do Rio de Janeiro;
  • Fundação da Companhia de Navegação a Vapor do Amazonas;
  • Deputado Federal pela província do Rio Grande do Sul com mandato entre os anos de 1856 e 1875;
  • Inaugurou o trecho inicial da União e Indústria, primeira rodovia pavimentada do país, entre Petrópolis e Juiz de Fora (1854) e realizou o assentamento do cabo submarino (1874).

Chegou a ser dono de um patrimônio equivalente a 20% do PIB brasileiro, diziam que no Brasil existia o Imperador e o Rei, numa alusão a D. Pedro II e Mauá, respectivamente.

Proprietário de pelo menos 24 empresas, com interesses não apenas no Brasil, mas na Inglaterra, na França, na Argentina, no Uruguai, no Paraguai e no Chile, o Barão de Mauá negociou com presidentes, ministros, deputados, senadores, traficantes de escravos, banqueiros, juízes, advogados e mercadores de todas as ordens.

Seu sucesso, combinado com sua convicção forte contra a escravidão e seu sonho de tornar o país industrializado, incomodava muita gente, pois a elite agrária, com base escravocrata, começou a conspirar para ver ruir esse processo de industrialização e a ascensão de Mauá, e manter o status quo, também os ingleses o viam como um poderosíssimo rival.
 Seu estaleiro Ponta da Areia foi sabotado, num incêndio criminoso, e ardeu em chamas, sua linha de crédito para novas indústrias foram negadas pelo governo.

Dom Pedro II, foi manipulado pela elite agrária, e  tornou Irineu persona non grata no Império, e o  boicotou em diversos setores.
DOM PEDRO II
Em 1875, após anos de ataques, a situação se complica, ainda tinha uma fortuna a receber dos sócios ingleses, sendo que estes corromperam os juízes brasileiros, e deram o calote com amparo judicial. O Barão de Mauá declara moratória e começa a liquidar todas suas empresas e bens pessoais para pagar suas dívidas, homem honrado, não queria deixar ninguém no prejuízo.

Ao invés de sair por aí esbravejando contra o Imperador, ou contra o mundo, mesmo com razão, Irineu preferiu retirar-se à sua casa em Petrópolis, quita suas dívidas e recomeça como comerciante, faz fortuna novamente, não como outrora, mas o suficiente para ter um final de vida tranquila.
Morreu em 21 de outubro de 1889, três semanas antes do seu império também vir a falecer, com a proclamação da República.

Como supra citei, Mauá deu o azar de nascer aqui, num país que não mudou tanto assim do Império para cá, sendo sempre atrasado relação as potencias, onde a cultura da corrupção, do levar vantagem em tudo, e com o famoso jeitinho, que nos dá uma imagem pejorativa lá fora, estão enraizadas em nossa história...
Mauá ousou fazer do Brasil uma potencia, más isso incomodava a muitos nativos e estrangeiros, aos quais interessava o país ser essa bagunça, terra de ninguém, contrastes e abismossociais, e tal como Amaral Gurgel, ambos empreendedores brilhantes, sonharam com um país que não podia ser, e foram boicotados, mostrando que os séculos se passaram e os interesses escusos que impedem nosso desenvolvimento continuam....
O imperialismo Inglês deu lugar ao estadunidense, só trocaram as moscas...

"O melhor programa econômico de governo é não atrapalhar aqueles que produzem, investem, poupam, empregam, trabalham e consomem" – Barão Mauá